quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Ex-senador cassado quer voltar ao Ministério Público


O ex-senador Demóstenes Torres impetrou no Supremo Tribunal Federal o Mandado de Segurança , com pedido de liminar, contra ato do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) que o suspendeu preventivamente do cargo de procurador de Justiça de Goiás, informou há pouco a assessoria de imprensa do STF.
O ex-parlamentar alega que está sendo submetido ilegalmente a um segundo procedimento administrativo disciplinar (PAD) fundado nos mesmos fatos materiais (bis in idem) que originaram o processo no Senado que resultou na cassação do seu mandato. “Em razão do princípio da especialidade não pode ser instaurado procedimento administrativo disciplinar sobre os mesmos fatos materiais apurados no Senado Federal, em razão da falta de tipicidade, pois não cometeu, nem em tese, qualquer infração disciplinar no Ministério Público porque dele estava licenciado desde 1º de janeiro de 1999”, argumentam os advogados.
Segundo o ex-senador, a portaria do CNMP que instaurou o PAD é ilegal, pois não narra qualquer fato material com as suas circunstâncias contextuais, limitando a transcrever trechos de supostas gravações telefônicas interceptadas. Outro argumento é que o corregedor-geral do CNMP avocou para si a relatoria do processo aberto no Ministério Público de Goiás (MP-GO), o que violaria o Regimento Interno do conselho vigente à época, pois a previsão é a de que deveria ser enviado a algum dos conselheiros por distribuição livre.
Demóstenes Torres aponta ainda que sua suspensão, iniciada em outubro de 2012, vem sendo prorrogada a cada 60 dias, período que soma atualmente mais de 450 dias, quando o prazo máximo previsto na Lei Complementar estadual 25/98, que regula o MP-GO, prevê 60 dias, no máximo. Alega também que o CNMP deveria ter instaurado uma sindicância, e não PAD, como prevê a mesma lei, e que houve cerceamento de defesa no processo que tramita no conselho, pois não foi disponibilizada a íntegra do material de áudio e vídeo constante na denúncia.
No MS 32788, o ex-senador pede liminar para suspender o curso do PAD a que responde no CNMP e que seja determinado seu retorno ao exercício no cargo de procurador de Justiça. No mérito, requer a anulação dos atos praticados no procedimento administrativo, desde a instauração, e seu arquivamento

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Renan Calheiros recebe Fernando Henrique Cardoso


Minutos antes da abertura da sessão solene do Congresso Nacional para comemorar os 20 anos do lançamento do Plano Real, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), recebeu o ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, junto com o também ex-presidente da República, senador José Sarney (PMDB-AP).
Renan Calheiros recebe Fernando Henrique Cardoso - Foto: Jane de Araújo
Fernando Henrique foi recebido na Sala de Audiências da Presidência do Senado acompanhado dos senadores Aécio Neves (PSDB-MG), o Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Alvaro Dias (PSDB-PR), José Agripino (DEM-RN), o presidente do PPS, deputado Roberto Freire, entre outros parlamentares.
Renan Calheiros recebe Fernando Henrique Cardoso - Foto: Jane de Araújo

ACIDENTE EM VENTUROSA COM 14 VÍTIMAS FATAIS...TODOS DA CIDADE DE BETÂNIA


Segundo as primeiras informações, uma Sprinter, com placas de Princesa Isabel (PB), capotou, por volta das 20h desta segunda-feira (24), no KM 35, com aproximadamente 25 trabalhadores rurais que viajavam de Betânia (PE) para trabalhar em Cururipe (AL). 

A reportagem da Itapuama FM apurou que entre as vítimas fatais, nove são homens e uma é mulher, ainda sem identificação. Os corpos estão no local do acidente, de onde deverão ser removidos para o IML de Caruaru.

Quatro feridos foram socorridos para a Unidade Mista Justa Maria Bezerra, em Venturosa. Outros seis foram encaminhados para o Hospital Regional de Arcoverde, com possibilidade de transferência para hospitais de Caruaru e do Recife.

As informações foram repassadas pelo Corpo de Bombeiros (Serra Talhada) e Hospital Regional (Arcoverde). Mais detalhes em instantes e nos nossos noticiários: Jornal da Manhã (7h às 7h30) e Notícias Populares (10h45 às 12h), em 99,3 ou pelo site itapuamafm.com




Acidente grave com 14 vitimas agora em venturosa trabalhadores de corte de cana vinham de Alagoas.. Eram trabalhadores de Betânia, 14 mortos,fora os presos nas ferragens,foi na ponte da carrapateira em venturosa. todas as vítimas são da cidade de Betânia - pe fotos enviadas via celular

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Cobra que matou pastor será usada de novo em culto no sábado


PASTOR, OU FALSO PASTOR




A cobra cascavel que deu uma mordida fatal no pastor Jamie Coots durante um culto no último sábado (15) não será morta. Na verdade, a família do pastor - conhecido por estrelar o reality show "Snake Salvation", no canal National Geographic - irá usá-la em uma pregação no próximo sábado, informou o site TMZ.

Coots foi mordido enquanto pregava para sua congregação e morreu depois de recusar ajuda médica, acreditando que estava protegido do veneno pelo poder de Deus.

Cody, filho de Jamie, disse que a família do pastor acredita no poder protetor de Deus contra o veneno de cobra. E, apesar da morte do pai, Cody afirmou que Jamie achou que era muito melhor morrer de uma picada de cobra do que de um acidente vascular cerebral ou de um acidente de carro. "Na verdade, para ele uma mordida de cobra era "o caminho de Deus"", contou.

Cody - que assumirá como pastor - disse que foi Deus dizendo: "isto é como você queria, é a sua hora de ir... Se ele não tivesse planejado [morrer desta maneira], ele teria permanecido vivo", afirmou.

Embora seja ilegal em Kentucky, nos Estados Unidos, usar cobras durante os serviços religiosos, o chefe de polícia afirmou que a família do pastor não irá cumprir a lei.

Proposta de federalização de crimes contra jornalistas tramita no Senado


A transferência para a esfera federal dos julgamentos de crimes contra jornalistas, discutida nesta terça-feira (18) em reunião no Ministério da Justiça, está sendo examinada no Senado desde 2010. Encontra-se na pauta da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) um texto substitutivo à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 15/2010, apresentada naquele ano pelo então senador Roberto Cavalcanti.
O substitutivo foi apresentado pelo relator da matéria e atual presidente da CCJ, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). Ele rejeitou em seu relatório a federalização automática desse tipo de crime, que voltou a chamar a atenção da sociedade com a morte do cinegrafista Santiago Andrade, no último dia 10, durante protesto no Rio de Janeiro.
Segundo a Agência Brasil, a proposta de federalização prevista na PEC foi discutida em encontro entre o ministro José Eduardo Cardozo e representantes da Associação Nacional de Jornais (ANJ), da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), da Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner), da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal (SJPDF).
Reunião no Ministério da Justiça
Após a reunião, segundo informou a Agência Brasil, o ministro da Justiça anunciou medidas na área de segurança pública para proteção dos profissionais de comunicação que atuam na cobertura de manifestações. As ações incluem a definição de um protocolo de atuação policial em relação aos jornalistas, a recomendação para que estes usem equipamentos de proteção ao cobrirem eventos públicos e a promoção de cursos para cobertura de manifestações. Ele informou que o Ministério também criará um observatório para acompanhar a apuração e a punição de delitos contra jornalistas.
Sobre o protocolo de atuação dos policiais militares, o ministro afirmou:
- Decidimos que ele terá um capítulo específico sobre a proteção de profissionais de imprensa. Seria um conjunto de regras destinadas a orientar policiais e jornalistas sobre como proceder em face de situação onde há conflito e  intervenção da polícia.
O Ministério da Justiça, anunciou Cardozo, fará um estudo para saber quais são os equipamentos que deverão ser usados pelos jornalistas, em cobertura de manifestações, “para que possamos prevenir incidentes”.
O ministro não se manifestou contra ou a favor da federalização dos crimes contra jornalistas. Disse que vai debater o tema com a Procuradoria-Geral da República, a Ordem dos Advogados do Brasil, a Polícia Federal e o Conselho Nacional de Secretários de Segurança Pública para verificar “em que casos seria desejável, recomendável, a federalização”.
No encontro, ainda de acordo com a Agência Brasil, foi discutida a minuta de um projeto de lei para disciplinar a realização de manifestações públicas. "Esse projeto de lei buscará coibir atos de vandalismo, de abuso, sejam eles praticados por manifestantes ou por policiais. A ideia é garantir segurança ao manifestante e à população, para que a liberdade democrática possa ser expressa, punindo-se com mais rigor e criando-se mecanismos procedimentais para que não tenhamos violência", explicou José Eduardo Cardozo.
Ele acrescentou que o projeto proibirá a “apreensão, por autoridades públicas, de equipamentos que registram imagens em espaços públicos, para que as pessoas possam filmar e registrar livremente".
Tramitação no Senado
Em relatório à PEC 15/2010, o senador Vital do Rêgo propõe que os crimes contra jornalistas sejam levados à instância federal somente quando ferirem a liberdade de imprensa e por meio de um mecanismo constitucional denominado instituto de deslocamento de competência (IDC).
A Constituição prevê que esse recurso só pode ser requerido pelo procurador-geral da República. Vital propõe que outros atores também possam ingressar no Superior Tribunal de Justiça (STJ) com ação pedindo o deslocamento de competência.
São eles o ministro da Justiça, os governadores dos estados ou do Distrito Federal, os presidentes dos Tribunais de Justiça estaduais ou do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, o procurador-geral do Ministério Público Estadual ou do Distrito Federal e Territórios e os Conselhos Federal e Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

CCJ rejeita redução da maioridade penal e senadores sugerem mudanças no ECA


A rejeição à redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, nesta quarta-feira (19), acabou projetando a necessidade de revisão da norma legal que pune menores infratores no Brasil: o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A questão foi levantada durante o debate, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), sobre a proposta de emenda à Constituição (PEC 33/2012) do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) que abria a possibilidade de aplicar penas impostas hoje a criminosos adultos a adolescentes infratores envolvidos em crimes hediondos, como homicídio qualificado, extorsão mediante sequestro, estupro.
A PEC 33/2012 acabou derrubada na CCJ com 11 votos contrários e 8 favoráveis.
A sugestão de revisar o regime de punições do ECA partiu da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que, a exemplo de outros senadores governistas contrários à PEC 33/2012, chegou a elogiar o esforço de Aloysio no combate à criminalidade juvenil. Em linhas gerais, a PEC 33/2012 permitia a aplicação da lei penal a menores de 16 anos envolvidos em crimes hediondos, desde que laudo médico comprovasse sua compreensão sobre a gravidade do delito; a medida fosse reivindicada por promotor da infância e da juventude e julgada por juiz de vara especializada na área; e a pena definida fosse cumprida em estabelecimento prisional específico, separado de presos adultos.
– O grande desafio que se tem é como a pena do ECA é aplicada hoje, pois pode não ser cumprida - advertiu Gleisi, considerando relevante se discutir punições diferentes, por exemplo, para um adolescente infrator que esteja perto de alcançar a maioridade.
A senadora Ana Rita (PT-ES) lembrou que a responsabilização penal de menores infratores já é adotada hoje no país e começa aos 12 anos, com a aplicação de medidas socioeducativas previstas no ECA: internação por até três anos e iguais períodos de semi-internação e de liberdade assistida. No entanto, assim como Gleisi, Ana Rita questionou seu cumprimento.
Subjetividade
Os senadores Humberto Costa (PT-PE) e Roberto Requião (PMDB-PR) invocaram um outro argumento para rejeitar a PEC 33/2012. Ambos questionaram a subjetividade embutida na proposta ao delegar ao promotor público a tarefa de definir se um crime cometido por um menor infrator se enquadraria ou não na hipótese de redução da maioridade penal.
Em resposta, Aloysio Nunes observou que não só o fato deveria ser julgado por juiz especializado, mas também que seria possível recorrer da decisão em instâncias superiores do Poder Judiciário.
Apesar de avaliar a PEC 33/2012 como "meritória", o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), considerou inviável enfrentar a criminalidade juvenil com a redução da maioridade penal.
 Como implementar isso quando o Estado ainda não é capaz de prover creche e escola integral para 100% das crianças e adolescentes?  indagou Braga.
Voto em separado
Outro senador que se posicionou contra a iniciativa, a ponto de apresentar voto em separado pela rejeição da PEC 33/2012 e de outras cinco propostas (PECs 20/199990/200374/2011,83/2011 e 21/2013) que tramitavam em conjunto, foi o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).
 O nosso sistema prisional não é feito para ressocializar. Não há dados de que o rebaixamento da maioridade penal reduz o índice de delinquência juvenil. Há aumento de chance de reincidência  alertou.
Seu voto em separado não foi colocado em votação, mas o presidente da CCJ, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), o designou como relator do processo vencido, já que o voto favorável do relator, senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), à PEC 33/2012 foi rejeitado pela comissão. Os senadores Eduardo Suplicy (PT-SP) e Inácio Arruda (PCdoB-CE) também se manifestaram contra a PEC 33/2012.
Cláusula pétrea
Um dos pilares do voto em separado de Randolfe foi a argumentação de que a redução da maioridade penal era inconstitucional por ferir cláusula pétrea. Isso porque, na avaliação do senador, atentava contra direitos e garantias individuais, consolidados em dispositivos da Constituição que não podem ser restringidos nem suprimidos.
Entendimento diverso, entretanto, foi demonstrado pelo senador Pedro Taques (PDT-MT).
 As clausulas pétreas existem para que não haja mudanças 'emocionais' na Constituição e protegem direitos fundamentais, como o o direito à vida, à liberdade, à propriedade. Entendo que a idade mínima de 18 anos (para aplicação da lei penal) não é clausula pétrea, porque os direitos fundamentais têm característica universal. Cláusula pétrea é proteção de núcleo que garante a dignidade da pessoa humana  sustentou Taques
Além de Taques, expressaram apoio e voto favorável à PEC 33/2012 os senadores Magno Malta (PR-ES) e Eunício Oliveira (PMDB-CE). Malta chegou a apresentar, em 2003, PEC para impor essa responsabilização penal a adolescentes a partir dos 13 anos.

Brasil quer aumentar salário de médicos cubanos em R$ 1.500

O aumento do repasse para US$ 1 mil (R$ 2.400) também seria útil para tentar refrear deserções.
19/02/2014 - 14:43
Programa Mais Médicos

O governo quer convencer Cuba a ampliar de US$ 400 para US$ 1.000 o repasse pago a profissionais do Mais Médicos noBrasil. A medida é considerada pelo Planalto como essencial para tentar reverter críticas que o programa, vitrine de campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff, passou a receber nas últimas duas semanas.
Os ataques ressurgiram depois de a cubana Ramona Rodríguez sair do programa, dizendo-se enganada pelo governo Raúl Castro por receber US$ 400 (cerca de R$ 960). Já médicosbrasileiros recebem R$ 10 mil, mesmo valor repassado pelo governo Dilma ao convênio firmado com a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde).
O aumento do repasse para US$ 1 mil (R$ 2.400) também seria útil para tentar refrear deserções. Na semana passada, houve quatro casos de médicos que “fugiram” do programa.
"Qualquer trabalhador que tenha um aumento no salário fica feliz. Não seria diferente com a gente", diz um médico cubano que atua em um posto de saúde da zona norte de São Paulo sobre o novo valor.
Ele afirma que, com o aumento, será possível economizar algum dinheiro para quando voltar a Cuba, ao contrário do que acontece atualmente. “Como estamos há apenas três meses aqui, ainda não deu para guardar muita coisa.
— Não dá para economizar tanto porque temos despesas pessoais, como internet e telefone.
Na avaliação do planalto, um salário maior para os profissionais poderia ajudar, ainda, a amenizar o descontentamento do Ministério Público do Trabalho. Uma investigação sobre as condições dos médicos recrutados em Cuba está em curso. O procurador Sebastião Caixeta já avisou que deverá apresentar ao Ministério da Saúde, em breve, recomendações sobre a necessidade de se alterar a relação trabalhista.
Dos 9.000 médicos que atuam no programa, 7.500 são cubanos. O aumento do salário desses profissionais importados de Havana começou a ser discutido na Casa Civil, há duas semanas, em reunião com a presença dos ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Saúde, Arthur Chioro. Questionado sobre o assunto, Chioro afirmou estar sensível”ao problema.
Trunfo político
Idealizado pela equipe do Ministério da Saúde, o Mais Médicos também terá destaque na campanha do ex-ministro Alexandre Padilha (PT) ao governo de São Paulo. Pesquisas em poder do Planalto indicam que a maioria da população aprova o programa, um trunfo que o governo quer preservar até outubro.
Desde que a Ramona abandonou o programa, a oposição acusa o PT de se aproveitar do trabalho escravo. Nos bastidores, DEM e PSDB dizem que o acordo é uma troca, uma forma de amortizar o dinheiro brasileiro emprestado para a construção do Porto de Mariel, em Cuba.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Assassino de Décio Sá muda depoimento e inocenta envolvidos

O assassino confesso do jornalista Décio Sá, Jhonathan de Sousa Silva, disse, em depoimento prestado em julgamento, nesta terça-feira (4), no Fórum Desembargador Sarney Costa, em São Luís, que foi Marco Antônio, conhecido Neguinho Barrão, que o contratou e dirigiu a motocicleta que deu fuga a ele na noite em que ele matou a vítima a tiros. O homem apontado como pelo pistoleiro como mandante e motorista, segundo ele, estaria morto.
Jhonathan Silva no 2º dia de julgamento do caso Décio Sá (Foto: Clarissa Carramilo/G1 Maranhão)
Instigado pelos promotores, o assassino chegou a se exaltar em alguns momentos do interrogatório. Primeiro ele confirmou o depoimento prestado à polícia, mas depois voltou atrás. "Tudo não. Não, eu confirmo. Eu confirmei o que disse, mas não foi o que realmente aconteceu. Neguinho trabalha de cobrador pro Bolinha. Foi ele quem me contratou.", revelou.
O réu confessou que acertou o valor de R$ 100 mil pela morte de Décio, mas nunca recebeu do dinheiro. "Matei porque tinha acabado de sair da prisão, tava sem dinheiro e precisava alimentar meus filhos", declarou. A esposa de Décio, Silvana Sá, que acompanha o julgamento, riu ironicamente.

“Tô arrependido por causa do meu sofrimento e por ver minha família sofrendo por minha causa. Eles [família da vítima] sofrem sim, mas minha família também sofre. Eu não posso pegar e dar a vida dele de volta. Eu tô muito arrependido e nada do que eu disser aqui vai diminuir a dor que a família sente”. disse Jhonathan.

O promotor Rodolfo Ribeiro contestou as declarações de Jhonathan, e afirmou que o réu não está colaborando com a Justiça. "Não faz sentido que o senhor saia daqui, vá para outra cidade, sem dinheiro, como o senhor disse que estava quando aceitou matar Décio por R4 100 mil, se desloque para outra cidade e se hospede. É por isso que eu falo que se o senhor estivesse arrependido de fato, o senhor falaria agora. Quem está arrependido mostra arrependimento contribuindo. O senhor não está arrependido.", ressaltou.
Jhonathan disse que só deu as declarações porque sofreu pressão psicológica da polícia. "Eu tava sob pressão psicológica todos os dias. O depoimento tá muito incoerente. Eu sempre falava uma coisa, falava outra. Tinha hora que eu não sabia nem o que eu tava dizendo. Fui pressionado, minha família foi ameaçada. Eles queriam que eu confirmasse uma linha de investigação que eles tinham sobre empresários. Muitas coisas eu disse depois que aconteceu, mas muita coisa eu só fiz assinar", garantiu.
Segundo o pistoleiro, ele só disse que foi Júnior Bolinha porque estava com muita raiva por não ter recebido o pagamento. "Depois de tudo que aconteceu, eu fiquei sabendo que não era ele. Na época do depoimento, eu tava com muita raiva porque eu não recebi o dinheiro e só me encrenquei com a Justiça e, de acordo com a raiva que senti dele, fiz essa declaração no nome dele. Se eu tivesse certeza que ele é culpado, eu lhe falava aqui. Mas eu não posso falar isso. Eu estava com muita raiva e queria encontrar um culpado", disse.
O assassino disse, ainda, que não conhecia nenhum dos outros envolvidos os quais já tinha delatado antes. "Eu não disse, não saiu da minha cabeça. Eu não conhecia essas pessoas, Raimundo Cutrim, não sabia do envolvimento dele com nada. Não conhecia Glaucio, não conhecia Bochecha, não conhecia ninguém. Tem isso que tinha partido deles o interesse de matar o tal do Décio", falou.

Primeiro dia
Sete das 11 testemunhas arroladas no total prestaram depoimento no primeiro dia. Pela manhã, foi interrogada a irmã de criação de Marcos Bruno, que não foi obrigada a fazer juramento e falou apenas como informante, já que ela também é esposa de Shirliano de Oliveira, o Balão, acusado de auxiliar o assassino a planejar o crime. Também prestaram depoimento dois integrantes de um grupo evangélico que fazia culto em uma duna na Praia de São Marcos, na noite do crime. Eles disseram ter visto o assassino fugindo pelo local.
À tarde, um vigilante e um garçom do bar onde Décio Sá foi morto também prestaram depoimento. Todos mantiveram suas versões sobre reconhecer Jhonathan Silva, mas nenhum soube informar se era mesmo Marcos Bruno quem conduzia a motocicleta que deu fuga ao pistoleiro, já que o motorista estava de capacete.
Fase de instrução
Nos meses de maio e junho do ano passado, após as audiências da fase de instrução, ficou decidido que 11 dos 12 acusados do assassinato do jornalista serão levados a júri popular. Jhonathan Silva está preso em um presídio federal de segurança máxima em Campo Grande, MS, é assassino confesso do jornalista. Já Marcos Bruno, que está preso em São Luís, é acusado de ter pilotado a motocicleta que deu fuga ao pistoleiro, mas nega o crime.
Também serão julgados por representantes da sociedade civil Shirliano de Oliveira (foragido), o Balão, acusado de auxiliar o assassino; José Raimundo Sales Chaves júnior, o Júnior Bolinha (preso no Centro de Triagem do Complexo Penitenciário de Pedrinhas), acusado de intermediar a contratação do pistoleiro; os policiais Alcides Nunes da Silva e Joel Durans Medeiros (em liberdade), acusados de participar de reuniões para tratar do assassinato de Décio Sá e do empresário Fábio Brasil; Elker Farias Veloso, acusado de auxiliar o assassino e a quadrilha tanto no assassino de Décio Sá quanto no de Fábio Brasil (preso em um presídio estadual em Contagem, MG); o capitão da PM, Fábio Aurélio Saraiva Silva, o Fábio Capita (em liberdade), acusado de fornecer a arma do crime; Fábio Aurélio do Lago e Silva, o Bochecha (em liberdade), acusado de hospedar o assassino após o crime; e os empresários Gláucio Alencar Pontes Carvalho e José de Alencar Miranda Carvalho, pai de Gláucio (presos no Comando Geral  da Polícia Militar), acusados de mandar matar Décio Sá.
O advogado Ronaldo Ribeiro, que trabalhava para os mandantes Gláucio Alencar e José Miranda, foi excluído do júri por falta de provas. No entanto, o promotor Haroldo de Brito disse, na segunda-feira (3), que a polícia e o Ministério Público já possuem provas contra o acusado e devem indiciá-lo.
Noite do crime
Décio Sá foi assassinado com seis tiros por volta de 23h de segunda-feira, 23 de abril de 2012, quando estava em um bar na Avenida Litorânea, na orla marítima de São Luís - um dos principais pontos de turismo e lazer da capital maranhense.
O jornalista, que era repórter da editoria de política do jornal O Estado do Maranhão há 17 anos, também publicava conteúdo independente por meio do Blog do Décio, um dos blogs mais acessados do estado na época.
Segundo o inquérito policial, Décio Sá deixou a redação por volta de 22h, pegou o carro e foi até o bar, onde teria pedido uma bebida e uma porção de caranguejo. Ele estava à espera de dois amigos e falava ao celular quando foi surpreendido pelo pistoleiro Jhonathan de Sousa Silva, que o atingiu com cinco tiros, três no tórax e dois na cabeça.
De acordo com informações da polícia, o jornalista foi morto porque teria publicado, no Blog do Décio, reportagem sobre o assassinato do empresário Fábio Brasil, o Júnior Foca, envolvido em uma trama de pistolagem com os integrantes de uma quadrilha encabeçada por Glaucio Alencar e José Miranda, suspeitos de praticar agiotagem junto a mais de 40 prefeituras no estado. Ele tinha 42 anos, era casado e tinha uma filha. Sua esposa, Silvana Sá, estava grávida quando o marido foi assassinado.

Compositor Nonato Buzar é enterrado em Itapecuru Mirim, MA


O corpo do cantor e compositor Nonato Buzar foi enterrado às 15h30 desta terça-feira (4), em Itapecuru Mirim, MA. O corpo foi velado no Centro de Cultura, no município onde o artista nasceu.

Nonato Buzar morreu domingo (2), aos 81 anos, no Rio de Janeiro. O músico teve falência múltipla de órgãos após passar 15 dias internado devido a uma pneumonia.



Ele foi autor de pelo menos 1.600 camposições, além de ser um dos fundadores da gravadora Som Livre. Buzar produziu discos de artistas de renome internacional. Compôs 18 músicas para aberturas de novela da Rede Globo. 'Irmãos Coragem' foi criação do maranhense, além de outros temas de novelas que marcaram época, como 'O Cafona', 'Minha Doce Namorada' e 'Anjo Mau'.

Em 2003, a canção 'Menininha do Portão', em parceria com Paulinho Tapajós, fez parte do primeiro CD de Maria Rita. O disco vendeu 350 mil cópias apenas dois meses após o lançamento.
Buzar deixa um livro de crônicas, "Planeta Neus", ainda a ser publicado, dois filhos (Maria Morena e Francisco Eduardo) e um neto, Arthur, de quatro meses.
História
Buzar nasceu em 26 de agosto de 1932, em Itapecuru-Mirim. Iniciou sua carreira em 1953, quando se transferiu para o Rio de Janeiro, para estudar Engenharia. Aprovado no vestibular, desistiu do curso e dedicou-se à música.
Compôs músicas para trilhas sonoras de novelas da TV Globo, com destaque para 'Irmãos Coragem' (com Paulinho Tapajós), tema de abertura da novela homônima, 'Assim na terra como no céu' (com Roberto Menescal e Paulinho Tapajós), da novela homônima, 'Verão vermelho', tema de abertura da novela homônima, e 'O homem que deve morrer (com Torquato Neto), tema de abertura da novela homônima, além de outras canções para as novelas 'O cafona', 'Minha doce namorada' e 'Anjo mau'.

Ainda para a TV Globo, trabalhou nas trilhas sonoras dos programas 'Chico City', 'Brasil pandeiro' e 'Saudade não tem idade'. Para o cinema, compôs músicas para 'O donzelo', de Stefan Wolff, e 'Aventuras de um detetive português', de Stefan Wolff e Raul Solnado.
Teve composições gravadas por Maysa, Adriana, Elis Regina, Alcione, Elizeth Cardoso, João Nogueira, Nana Caymmi, Rosinha de Valença, Luiz Gonzaga, Cauby Peixoto, MPB-4, Jair Rodrigues, Wilson Simonal, Sílvio César, Nélson Gonçalves, Ivan Lins e Milton Nascimento, entre outros.

Gilberto Gil é internado para exames em São Paulo

O músico e ex-ministro da Cultura Gilberto Gil, de 72 anos, foi internado no hospital Sírio Libanês, na cidade de São Paulo, na noite de segunda-feira (3). A assessoria de Gil informou que ele está no Sírio realizando um "check up geral" que faz anualmente.
Gilberto Gil
Integrantes da equipe médica que acompanha o músico relataram à TV Globo que um exame identificou uma alteração cardíaca. Os médicos avaliam se o ex-ministro precisará passar por um cateterismo ou outro procedimento.
O hospital não divulgou boletim sobre o estado de Gilberto Gil.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

CHAPADINHA ESTA DE LUTO

Luto: Morre José Maria

Morreu na madrugada de Hoje (31) de janeiro, em sua residência, José Maria, trabalhava há várias anos como escrivão na delegacia de Chapadinha-MA. De acordo com familiares, "Zé Maria" como era conhecido por todos, teve  um ataque fulminante, ele estava em sua residência, familiares ainda o levaram ao HAPA, mas ele não resistiu, e veio a óbito, ele é pai do Radialista e locutor do Sistema Mirante de Chapadinha, Dean Franklin. O corpo está sendo velado em sua residência, na Travessa Mocambinho, Bairro Corrente.

Zé Maria  era casado deixa esposa e filhos e uma grande quantidade de amigos, aos familiares deixamos nossos mais sinceros sentimentos  pela perda de um grande pai de família.  

A família informa que o sepultamento vai acontecer amanhã pela manhã.


Do blog do Alexandre Cunha 

Vítima da enfarto, morre comerciante Edvan Lima


ALDEIAS ALTAS PERDE UM FILHO INLUSTRE.






Edvan Lima de Souza (Casa Lima), um dos mais conceituados e respeitados comerciante da cidade de Aldeias Altas (MA), morreu na madrugada desta sexta-feira (31), vitima de enfarto, em sua própria residência.

Com grande influência na área empresarial e política daquele município, na presidente do diretório municipal do PSC, a morte de Edvan Lima foi sentida por toda a população, comovida pela prematura partida do comerciante.

Dentre outros parentescos, Edvan Lima é primo do ex-vereador e presidente da Câmara de Aldeias Altas, Kédson e do investigador de policia civil de Caxias, Kilson Lima






















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