quinta-feira, 28 de maio de 2015

Deputados aprovam fim da reeleição para presidente, governador e prefeito

Antes, Câmara aprovou doação de empresas a partidos, não a candidatos.
Texto completo da reforma

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A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (27), por 452 a favor, 19 contra e uma abstenção, o fim da reeleição para presidente da República, governador e prefeito. A votação foi parte da série de sessões iniciada nesta semana, destinada à apreciação das propostas de reforma política.

O texto do fim da reeleição, de autoria do relator, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), não altera o tempo atual de mandato (quatro anos), mas, nesta quinta-feira (28), o plenário analisará a ampliação da duração do mandato para cinco anos. Antes de votar o fim da reeleição, os deputados rejeitaram nesta quarta o financiamento exclusivamente público das campanhas e aprovaram a doação de empresas a partidos, mas não a candidatos.

A proposta de emenda à Constituição da reforma política começou a ser votada no plenário nesta terça (26). Por decisão dos líderes partidários, cada ponto da PEC, como o fim da reeleição, será votado individualmente, com necessidade de 308 votos para a aprovação de cada item. Ao final, todo o teor da proposta de reforma política será votado em segundo turno. Se aprovada, a PEC seguirá para análise do Senado.

Fim da reeleição

Pelo texto aprovado pelos deputados, a nova regra de término da reeleição não valerá para os prefeitos eleitos em 2012 e para os governadores eleitos em 2014, que poderão tentar pela última vez uma recondução consecutiva no cargo. O objetivo desse prazo para a incidência da nova regra foi obter o apoio dos partidos de governantes que estão atualmente no poder.

Durante a votação em plenário, os líderes de todos os partidos orientaram que os deputados das bancadas que votassem a favor do fim da reeleição.
“O entendimento da nossa bancada é que [a reeleição] foi um instrumento que não se mostrou produtivo para o nosso país”, disse o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ).


Também defensor do fim da reeleição, o líder do Solidariedade, Arthur Maia (BA), argumentou que o uso da máquina pública pelo governante que está no poder torna desigual a disputa com outros candidatos.
“É desigual e injusto alguém disputar eleição contra o governante que está no poder com todos os favorecimentos que este poder proporciona”, discursou.
O líder do PT, Sibá Machado (AC), defendeu o fim da reeleição, com a manutenção do mandato de quatro anos.

“Nossa bancada vai orientar o voto sim, pelo fim da reeleição. Todos nós sabemos que a reeleição foi introduzida por um governo do PSDB”, declarou.
O PSDB também defendeu acabar com a possibilidade de reeleição, ressaltando porém, que essa regra “cumpriu o seu papel histórico”.

“A avaliação da bancada é que devemos caminhar para um novo ciclo, pelo fim da reeleição com mandato de cinco anos. Amanhã [quinta[, discutiremos o período do mandato”, disse o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG).

Financiamento

Mais cedo, nesta quarta, a Câmara aprovou incluir na Constituição autorização para que empresas façam doações de campanha a partidos políticos, mas não a candidatos (veja no vídeo ao lado).

As doações a candidatos serão permitidas a pessoas físicas, que poderão doar também para partidos. O texto foi aprovado por 330 votos a favor e 141 contra.
No início da madrugada de quarta, o plenário havia rejeitado emenda de autoria do PMDB que previa doação de pessoas jurídicas tanto a partidos quanto a campanhas de candidatos.

A derrubada dessa emenda foi interpretada por lideranças políticas como uma derrota do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do vice-presidente Michel Temer, que negociaram pessoalmente a votação do artigo da PEC.

O PMDB, então, se empenhou para aprovar, pelo menos, uma emenda que garantisse a doação de empresas aos partidos políticos.

Outras siglas da base aliada e da oposição defenderam a proposta, como o PR. “Esse é o texto mais equilibrado que temos. Impede a doação a varejo aos candidatos, mas permite a doação aos partidos. Posteriormente as leis estabelecerão limites a essas doações”, disse o líder do PR, Maurício Quintella Lessa.

O PT, porém, favorável ao financiamento exclusivamente público, se posicionou contra. O vice-líder do partido Alessandro Molon (PT-RJ) defendeu a derrubada da emenda para que se negociasse, posteriormente, uma solução em projeto de lei que garantisse maior “equilíbrio” na distribuição de recursos de campanha.

“Se derrotarmos, teremos tempo para conseguir uma solução para todos nós. Hoje, pela regra, qualquer um de nós pode receber, partidos e candidatos. Se essa emenda for aprovada, só os partidos poderão receber recursos. Vamos encontrar uma solução que estabeleça uma distribuição equânime”, defendeu.
 a política ainda terá que ser votado em 2º turno.

Deputado assiste a vídeo pornô durante votação da reforma política

Imagens foram feitas durante sessão de quarta-feira


RIO - Um deputado federal foi flagrado assistindo a um vídeo pornô no celular durante a sessão de quarta-feira que votou parte da reforma política, segundo informou o“SBT”. A reportagem não identifica o deputado que aparece vendo as imagens.

Enquanto o parlamentar assistia ao vídeo, outros deputados apareceram para ver do que se tratava. Segundo a reportagem, as imagens mostravam atos obcenos e, por isso, foram borradas. Em cima da mesa, havia um convite para um ato religioso.

Durante a sessão de ontem, a Câmara aprovou o fim da releição para presidente da República, governadores e prefeitos. Mais cedo, na votação de outra parte da reforma política e com uma manobra do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a Câmara havia rejeitado o financiamento exclusivamente público e aprovado a doação de empresas para partidos nas campanhas.




quarta-feira, 27 de maio de 2015

Sem dinheiro, obras em aos menos 15 rodovias federais estão paralisadas


SÃO PAULO e CUIABÁ - A crise nas contas públicas que leva o governo a promover o ajuste fiscal já afeta obras de infraestrutura em todo o país. Ao menos 15 rodovias federais tiveram serviços de duplicação e construção paralisados nos últimos dois meses, segundo levantamento feito pelo GLOBO com empresas contratadas para executar esses trabalhos, associações que representam empresários do setor e sindicatos de trabalhadores da construção pesada. A situação pode piorar ao longo do ano, já que o corte de gastos anunciado pelo governo na semana passada atingiu 36% do orçamento do Ministério dos Transportes.
Vinculado à pasta, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) admite que deve R$ 1,5 bilhão a várias empreiteiras responsáveis por obras em estradas. O atraso no pagamento começou ainda em novembro, dizem empresários. No primeiro trimestre deste ano, a justificativa era o contingenciamento das verbas do ministério enquanto o Orçamento de 2015 não era aprovado no Congresso. Nos meses seguintes, passou a ser a expectativa de definição do corte parra compor o ajuste fiscal. Agora, a pasta pretende definir, até o fim deste mês, como vai utilizar os recursos disponíveis para pagar os atrasados. Só então será possível identificar como isso vai afetar o cronograma das obras.

Sem receber do governo federal, algumas empreiteiras reduziram o ritmo dos trabalhos para manter os canteiros de obra funcionando apenas com recursos próprios. Outras empresas ficaram sem caixa e resolveram interromper a movimentação de máquinas e trabalhadores até que os pagamentos sejam regularizados. Só no Rio Grande do Sul, que tem três obras do Dnit inconclusas, estima-se que 4 mil operários da construção pesada foram demitidos desde o início do ano. O setor emprega 18 mil funcionários no estado, segundo Isabelino dos Santos, presidente do sindicato da categoria. Em Rondônia, estado com duas obras na lista de atrasos, o sindicato estima que 500 postos de trabalho têm sido fechados por mês desde janeiro.

ATRASO NO MT ATRAPALHA PRODUÇÃO AGRÍCOLA

No Rio Grande do Sul, dos nove lotes em que foi dividida a duplicação da BR-116, entre Pelotas e Guaíba, quatro estão paralisados, diz Nelson Sperb Neto, presidente do Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem do estado e dono de uma empreiteira contratada para trabalhar na obra. A duplicação de outra estrada, a BR-290, na região de Eldorado do Sul, também está paralisada. Mesmo assim, segundo ele, os contratos não são rescindidos porque o setor depende da verba governamental.

— Mesmo as empresas que estão sem receber preferem não rescindir o contrato, porque correm o risco de ficar sem nada. Enquanto isso, continua morrendo gente nessas estradas de pistas simples, e o gasto do transporte fica caro, o que tem impacto nos produtos — diz Sperb Neto.
Principal obra rodoviária do Mato Grosso, a duplicação da BR-163, que, em alguns trechos sobrepõe o traçado da BR-364, também parou. A obra ajudaria no escoamento da produção agrícola do Mato Grosso, maior produtor nacional de soja, algodão e carne. No trecho entre Cuiabá e Rondonópolis, os trabalhos estão paralisados desde o final de 2014 sem os repasses.

— Essa situação deixou os empresários numa condição alarmante e colocou os trabalhadores em risco. Várias empresas estão passando por dificuldade financeira. Quem precisou comprar maquinário para fazer o serviço está tendo que devolver os equipamentos, porque não tem como pagar — afirma Alexandre Schutze, presidente do sindicato patronal do Mato Grosso.

Devido ao atraso, o motorista que passa pela BR-163 pode enfrentar uma situação curiosa: pagar pedágio sem que a duplicação tenha sido concluída. Por contrato, a concessionária Rota do Oeste poderá iniciar a arrecadação tão logo duplique 10% dos 453,6 quilômetros sob sua responsabilidade, independentemente de quanto o Dnit executou dos 281 quilômetros de pista que lhe caberia fazer.


A retomada das obras nos trechos paralisados ainda é incerta, e o problema pode se repetir em outros locais. Ao anunciar o corte no Orçamento, na semana passada, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, disse que o Ministério dos Transportes teria dinheiro suficiente para tocar 14 obras prioritárias e outras 13 do Dnit. A soma é menor que o total de 54 obras em rodovias federais que tiveram verba empenhada no orçamento da pasta em 2014. Ou seja: nem todas terão pagamento assegurado.

Senado aprova MP 665 que altera regras do seguro-desemprego e abono salarial


BRASÍLIA - Em votação apertada e com dissidências na base, o Senado concluiu ontem à noite a votação de um dos pilares do ajuste fiscal. Por 39 votos a favor e 32 contra, foi aprovada a medida que endurece as regras para o pagamento do seguro-desemprego e do abono salarial (MP 665). Apesar do sufoco no início da sessão, o governo conseguiu sair vencedor na primeira das três medidas que o Senado terá de votar até o fim da semana para que elas não percam a validade: as outras duas são a que muda as regras de pensão por morte (MP 664) e a que aumenta o imposto sobre importações (MP 668) . Como a medida de ontem foi aprovada sem alterações, com o mesmo texto já chancelado pelos deputados, ela segue agora à sanção da presidente Dilma Rousseff. Mas a oposição avisou que vai ao Supremo Tribunal Federal questionar a regra que prevê um abono salarial proporcional ao tempo trabalhado pelo empregado.

A oposição e integrantes da base aliada, como senadores do PT, dizem que a proporcionalidade (receber o abono de forma proporcional ao tempo de trabalho) é inconstitucional porque o abono teria que ter o mesmo valor do salário mínimo, como era antes da edição da MP. O sufoco que o governo passou na votação da MP 665, com a contaminação de outros partidos da base pelos dissidentes do PT, foi provocado, segundo os rebelados, pela arrogância do vice-presidente Michel Temer, e o desdém do líder do PT, Humberto Costa (PE) , que declararam, antes da hora, que os votos contrários seriam insignificantes diante da maioria que o governo teria na aprovação da medida. A avaliação otimista havia sido feita pela manhã após a reunião de líderes da base aliada na residência oficial do vice-presidente, o Palácio do Jaburu, quando Temer e o líder do governo, Delcídio Amaral (PT-MS), saíram festejando uma suposta maioria confortável.

Outra questão que deixou os petistas e outros aliados indignados foi a condução do ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que acenou com um acordo para a retirada da proporcionalidade na concessão do abono salarial, e depois recuou, dizendo que o governo aceitava apenas retirar o prazo da noventena.

— O governo tem conversado. O problema é essas conversas terem começo, meio e fim. Acertamos que o artigo da proporcionalidade e a noventena seriam retirados. Agora dizem que não têm como vetar — observou o líder do PMDB, senador Eunício Oliveira (CE).

MUDANÇA NO ABONO TRAIU COMBINAÇÃO

No PT, votaram contra a MP os senadores Paulo Paim (PT-RS), Walter Pinheiro (PT-BA) e Lindbergh Farias (PT-RJ). No PMDB, votaram contra o mérito os senadores Roberto Requião (PMDB-PR) e Ricardo Ferraço (PMDB-ES). No PDT, votaram “não” os senadores Cristovam Buarque (PDT-DF) e Reguffe (PDT-DF). Crítico contumaz do ajuste fiscal, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), fez questão de votar na preliminar. Ele votou contra a admissibilidade, mas não votou no mérito. No PSDB, a senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO) votou a favor da MP.


O governo enfrentou dificuldades, porque os senadores descobriram que a questão do abono não ficara como combinado: o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e o Planalto confirmaram que o governo aceitara vetar o trecho que fixava em 90 dias o prazo de carência para o trabalhador ter direito ao benefício. Mas o trecho que prevê o pagamento proporcional foi mantido.

O grupo de rebeldes queria a volta à regra anterior à edição da MP, que prevê a concessão de um abono salarial anual, no valor de um salário mínimo, com prazo de carência de apenas 30 dias.
O senador Romero Jucá (PMDB-RR) admitiu que a questão vai parar no STF, onde já existem ações a respeito do assunto:

— O primeiro que entrar no Supremo ganha uma liminar. A Constituição diz que tem que ser um abono integral, de um salário mínimo. É um desgaste desnecessário, porque as novas regras do abono só valerão para 2016.

O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), anunciou que vai ao STF.

— Vamos entrar com Adin no STF se a nova regra do abono for aprovada. O PT pede é que se suicidem por ele. O governo quer atropelar o Senado.

— Vamos para o Supremo — acrescentou o senador Paulo Paim (PT-RS), que tentou convencer o governo a vetar todo o artigo do abono.

PAIM FALA EM BUSCAR 'NOVOS CAMINHOS'

Depois que o governo escapou de perder já na votação do aval à MP por apenas três votos, o líder do governo, Delcídio Amaral (PT-MS) mostrou nervosismo e se pendurou no telefone em busca de uma saída junto ao Planalto. O senador Paulo Paim (PT-RS) dizia ter o compromisso dos senadores Lúcia Vânia (PSDB-GO), Valdemir Moka (PMDB-MS) e Simone Tebet (PMDB-MS) de mudar o voto sim dado ao mérito da MP.

— Tentei de tudo, mas o governo não acenou com nada. Se não houver o compromisso de não vetar o fator previdenciário e de acabar com a proporcionalidade do abono, vamos votar contra o mérito também. Não temos medo de fechamento de questão — avisou Paim.
Já vendo que a situação não era tranquila, Humberto Costa disse que a votação seria feita de qualquer jeito, porque não havia mais como avançar nas negociações.
— Negociamos até onde a gente podia. O abono como um todo não dava para tirar, são R$ 7 bilhões a mais — conformou-se Humberto Costa.

Depois do resultado apertado na primeira votação, Michel Temer, responsável pela articulação política do governo, passou a telefonar para senadores da base aliada pedindo que fossem para o plenário, correndo contra o tempo: as MPs perdem validade no próximo dia 1º. O quórum estava baixo no momento da primeira votação, com apenas 69 dos 81 senadores presentes.
A orientação do líder do PT foi votar a favor do ajuste fiscal, mas não houve fechamento de questão. Assim, não haverá punição aos dissidentes:

— Fechamos questão do ponto de vista político, porque do ponto de vista legal, só é possível quando há decisão da Executiva. Fizemos isso para demonstrar que a bancada está solidária ao governo — disse Humberto Costa.

No México, em visita de Estado, Dilma comemorou a aprovação da MP:
— Estamos fazendo grande esforço para ajustar a nossa economia — disse, lembrando que o Brasil adoou diversas medidas anticíclicas desde 2008 para evitar contaminação da economia pelos efeitos da crise global. — Agora é a hora de desfazer as medidas anticíclicas e fazer o dever de casa. Há pouco, aprovamos a 1ª lei que serve de base para esse ajuste. Quero dizer que o México me dá muita sorte.

Câmara rejeita financiamento misto, com doação de empresas para candidatos e partidos


BRASÍLIA — Em nova derrota do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a Câmara rejeitou na madrugada desta quarta-feira emenda constitucional que incluía na Constituição Federal a doação empresarial de campanhas. O texto rejeitado permitia a doação de empresas e pessoas físicas a partidos e candidatos. Atualmente, a lei já permite isso, mas como a doação empresarial está sendo questionada no Supremo Tribunal Federal (STF), objetivo era constitucionalizar a doação e manter esse tipo de financiamento. Apesar de ter obtido maioria dos votos, 264 deputados apoiaram a emenda contra 207 contrários, ela não obteve o quórum exigido de 308 votos a favor.

Ainda há uma chance de manter o financiamento empresarial para campanhas. O plenário irá votar outros três tipos de financiamento de campanhas: o que prevê financiamento misto, com empresas doando apenas aos partidos políticos ou com doação apenas de pessoas físicas, e o financiamento público exclusivo de campanhas. A doação de empresas a campanhas eleitorais está sendo questionada no Supremo em ação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O julgamento foi interrompido, por um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes, quando seis ministros já tinham votado a favor do fim da doação de empresas.

— Se você monopoliza as doações no partido, estará dando um poder tamanho ao dirigente partidário que poderá inviabilizar candidaturas. O candidato tem que ter o direito de arrecadar para sua campanha — defendeu Sérgio Souza, antes da votação.

Encaminharam a favor do financiamento empresarial de campanhas políticas os seguintes partidos: PMDB, PP, PTB, PSDB, PSD, PR, DEM e Solidariedade. O deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) lembrou que a questão da doação empresarial está sendo discutida no Supremo, com tendência a não permitir esse tipo de financiamento. O tucano criticou o PT por defender o fim da doação de empresas.

— O PT não tem autoridade moral para falar contra o dinheiro privado em campanhas eleitorais. Em 2011, ano não eleitoral, arrecadou R$ 54 milhões, contra R$ 2 milhões do PSDB e R$ 2 milhões do PMDB, fora o arrecadado de forma ilícita pela Petrobras — afirmou o tucano.
Encaminharam contra o financiamento empresarial os seguintes partidos: PT, PRB, PDT, PC do B, PPS, PV e PSOL encaminharam contra a doação empresarial. O PSB e o PROS liberaram suas bancadas.

O presidente Eduardo Cunha demonstrou desânimo ao deixar o plenário após as duas derrotas. Ele rechaçou que seja uma derrota pessoal e disse que cumpriu seu papel de colocar a reforma política em votação.

— A Casa se manifestou, ela não está querendo mudar nada. Nenhuma proposta de acrescer texto à Constituição passou e me parece que nenhuma vai passar — disse Cunha, acrescentando: — Vai cair a máscara daqueles dizem que querem reforma política e não votam. O Parlamento decidiu que tudo fica como está.

Embora o PMDB tenha orientado o voto sim ao financiamento empresarial para partidos e candidatos, 13 dos 61 deputados do partido votaram contra a emenda e um se absteve.

Operação prende sete dirigentes da Fifa e indicia mais oito por corrupção


Em uma ação conjunta das polícias dos Estados Unidos e da Suíça, sete dirigentes da Fifa foram 
presos nesta quarta-feira em um hotel em Zurique. No total, 14 pessoas foram indiciadas por corrupção. Os dirigentes estavam reunidos para a eleição, nesta sexta-feira, para a presidência da entidade, que deve dar a Joseph Blatter um quinto mandato. Entre os presos estão o brasileiro José Maria Marin, ex-presidente e atual vice da CBF e membro do comitê da Fifa; Jeffrey Webb, das Ilhas Cayman, presidente da Concacaf e um dos vice-presidentes da Fifa; o uruguaio Eugenio Figueredo, ex-presidente da Conmebol e também vice da Fifa; Eduardo Li, presidente da Federação da Costa Rica; Costas Takkas, ex-secretário-geral da Federação de Futebol das Ilhas Cayman; Julio Rocha, presidente da Federação de Futebol da Nicarágua; e Rafael Esquivel, presidente da Federação Venezuelana de Futebol e vice-presidente geral da Conmebol.

Segundo o "The New York Times", as acusações estão relacionadas a um grande esquema de corrupção dentro da Fifa nos últimos 24 anos, envolvendo corrupção, fraude, extorsão, lavagem de dinheiro e propinas no valor de US$ 150 milhões (cerca de R$ 450 milhões) ligados a Copas do Mundo e acordos de marketing e de transmissão de jogos pela televisão. Os mundiais da Rússia (2018) e do Qatar (2022) são alvos da investigação de agentes do FBI, a polícia federal americana.
O envolvimento do Brasil no escândalo da Fifa não deve se limitar à prisão de José Maria Marin. Nota divulgada pelo Departamento de Justiça americano, após as prisões, cita a CBF em suposto suborno pago em negocialção da entidade com “uma grande marca esportiva americana” — que, no caso, seria a Nike, fornecedora da seleção brasileira desde os anos 1990.

Ainda de acordo com o "NYT", os detidos deverão ser transferidos para os Estados Unidos. O Departamento de Justiça americano planeja anunciar acusações de corrupção contra dirigentes da Fifa.

Blatter não está entre os acusados, mas também foi alvo da investigação. Funcionários próximos ao presidente da Fifa devem estar entre os que serão indiciados. As acusações são o resultado de uma investigação de três anos do FBI.

ELEIÇÃO E COPAS MANTIDAS

A eleição para a presidência da Fifa acontecerá na próxima sexta-feira, como estava previsto, apesar da revelação de um novo caso de corrupção na entidade, anunciou em uma entrevista coletiva Walter De Gregorio, diretor de comunicação da entidade.

— O presidente da Fifa, Joseph Blatter, e o secretário-geral, Jérôme Valcke, não estão envolvidos no caso — afirmou De Gregorio, que disse que a Fifa irá cooperar com as autoridades.

sábado, 23 de maio de 2015

Realidade da qual não se pode fugir


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Visto que as pessoas não conseguem ler nossos pensamentos e intenções, cedo ou tarde alguém acabará interpretando de maneira errada algo que dissermos ou fizermos. Muitas coisas podem gerar mal-entendidos. Às vezes, simplesmente não falamos o que pensamos com a necessária clareza e exatidão. Algum barulho no ambiente e outras distrações podem fazer com que outros tenham dificuldade de prestar plena atenção ao que dizemos.

Determinadas atitudes também podem gerar mal-entendidos. Uma pessoa tímida, por exemplo, pode ser encarada como fria, indiferente ou orgulhosa. A pessoa talvez tenha passado por algumas experiências que a façam reagir de maneira emocional e não racional a determinadas situações. Não podemos nos esquecer de que as diferenças culturais e lingüísticas dificultam a comunicação. Somando-se a isso o fato de que a história nem sempre é bem contada e de que as pessoas às vezes falam demais, não é de surpreender se certas coisas que dissermos ou fizermos acabarem sendo entendidas de forma diferente do que pretendíamos. Obviamente, isso não serve de muito consolo para quem acha que suas intenções foram mal-interpretadas.

Entenda o que aconteceu,o titular deste blog publicou recentemente um texto no qual o amigo do titular desse blog,que é Kedson Lima ex vereador de Adeias Altas,e diga-se de passagen um dos vereadores mais bem votado em toda a historia daquele município e presidente da câmara. E que nas ultimas eleições municipais encabeçou como candidato a vice de Magno Junior a prefeito.e com a sua amizade e coragem,com Magno Junior e Fernanda Bacelar, que com muita determinação apoiaram Flavio Dino para o governo do estado,mostra que não é um simples texto que vai impressionar um  cidade ou uma nação, na interpretação feita por uma pessoa que não tem um milímetro de senso ou responsabilidade.Estou me referindo ao titular do PORTAL LESTE MARANHENSE,EZEQUIAS MARTINS.Onde ele menciona no seu maldito comentário que o ex –vereador Kedson contribuiu para que a adm de Fernanda Bacelar fosse ruim em aldeias altas.Esse blogueiro ou ta ficando doido,ou ta querendo ganhar um mensalinho,porque o texto publicado expressa um pensamento verídico do que poderia ser a política em si por todos os governantes.ele esquece que uma ´´única vez que cuspiu em um microfone de um meio de comunicação foi em uma emissora de Fernanda Bacelar.Só digo a esse blogueiro,vai as alianças, e os dedos fica.o que eu penso e que,
As pessoas muitas vezes o julgam de acordo com o que acham ser suas intenções. Assim, é natural ficar triste quando as pessoas interpretam incorretamente suas motivações. Talvez fique indignado, achando que ninguém tem motivos para interpretá-lo de maneira errada. Na sua opinião, essas avaliações são tendenciosas, críticas, ou completamente erradas, e podem magoar muito — especialmente se prezar a opinião de quem faz a avaliação injusta.

Embora fique aborrecido com o julgamento de outros a seu respeito, é apropriado respeitar a opinião deles. Os cristãos não desconsideram a opinião de outros, e jamais desejaríamos dizer ou fazer algo que venha a ter um efeito prejudicial sobre outras pessoas. (Mateus 7:12; 1 Coríntios 8:12) Assim, vez por outra terá de tentar corrigir o conceito equivocado que alguém formou a seu respeito. Mas ficar preocupado demais com obter aprovação dos outros é contraproducente, levando à perda do respeito próprio ou a sentimentos de rejeição. Afinal, seu verdadeiro valor não depende da opinião de outros.

Por outro lado, talvez reconheça que as críticas tenham fundamento. Isso também pode machucar, mas se estiver disposto a admitir honestamente seus próprios defeitos, essas experiências podem ter um lado positivo e motivá-lo a fazer as devidas mudanças.
Conseqüências negativas

Os mal-entendidos podem ou não criar problemas sérios. Por exemplo, se escutar um homem conversando alto num restaurante, você pode tanto concluir que ele é extrovertido quanto que ele gosta de aparecer. Talvez esteja errado. Pode ser que a pessoa com quem ele conversa tenha problemas de audição. Ou talvez ache que uma balconista pareça antipática, mas pode ser que ela não esteja passando bem. Embora esses mal-entendidos causem impressões negativas, provavelmente não terão maiores conseqüências. Mas às vezes os mal-entendidos podem provocar desastres. Veja um. episódios da história do antigo Israel.

Quando Naás, rei de Amom, morreu, Davi enviou mensageiros para consolar seu filho, Hanum, que havia assumido o reinado. Mas os amonitas acharam que a delegação havia sido enviada para espionar seu território, o que levou Hanum a humilhar os mensageiros e a declarar guerra a Israel. O resultado foi a morte de pelo menos 47.000 pessoas — tudo porque as boas intenções de Davi foram mal-interpretadas. 

— 1 Crônicas 19:1-19.


 HOMENAGEM AO EVANGÉLICO EZEQUIAS MARTINS

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O Uso Inconseqüente da Língua
 
Mesmo no meio da igreja, nos deparamos com situações no mínimo vergonhosas, problemas comuns àqueles que não conhecem o  Senhorio e amor de Deus tem invadido o seio da igreja e grandes brechas são abertas, o maligno não perde a oportunidade e entrar; seu objetivo principal é a destruição da moral e do bom nome que deve ser comum à casa do Senhor. A conseqüência se mostra no testemunho digno dos filhos das trevas.
Um coração insensível à voz do Espírito Santo é um dos principais fatores que levam os homens a viverem uma vida comum, espelhada nos costumes e ventos que sopram sobre a sociedade em geral. A condição de “separados ou chamados” para o Senhor, toma aparência de mais uma das muitas teorias  pregadas nos templos cristãos, que jamais, são colocadas em práticas.
O “amar o próximo como a si mesmo”, no dia-a-dia agrupa-se entre as muitas hipocrisias vividas pelo povo que teimam em intitular-se “do Senhor”. Na verdade, as leis que prevalecem, remontam aos tempos anteriores ao Senhor Jesus, quando a nação escolhida tinha sobre si uma sentença que afirmava:

“Dente por dente, olho por olho...”(Ex 21.24,25).

A principal arma usada pelos gladiadores crentes, está no seu próprio corpo e chama-se LÍNGUA! É uma arma muito perigosa, que corta na profundidade da alma e traz sobre aqueles que a usam inconseqüentemente, o extremo da condenação eterna.(Mc 3.29).
A seguir e veja alguns dos muitos pecados cometidos pelo uso inconseqüente da língua e suas conseqüências diante do Deus todo poderoso.
a) Difamação:

”A pessoa que diz mentiras (difama) a respeito dos outros e tão perigosa quanto uma espada...” (Pv 25.16) Veja ainda: Lv 19.16 e Pv 16.28-30

O Dicionário Aurélio a define como:
1- “Tirar a boa fama ou o crédito a; desacreditar publicamente; infamar, detrair, falar mal.”
2- “Imputar a (alguém) um fato concreto e circunstanciado, ofensivo de sua reputação, conquanto não definido como crime.”
A difamação, é crime contra a honra, previsto no Código Penal Brasileiro. Infelizmente, nos deparamos com estes criminosos em grande quantidade dentro das igrejas, e pior, muitos são líderes!
E diante de Deus um pecado:
”Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Aquele que fala mal do irmão, ou julga a seu irmão, fala mal da lei, e julga a lei; ora, se julgas a lei, não és observador da lei, mas juiz.” Tg 4.11
”Aquele que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho... Quem deste modo procede não será jamais abalado.”         (Sl 15.3,5)

Uma recomendação para as pessoas que congregam em igrejas, onde esta prática é comum, iniciando-se no líder e estendendo-se à mais simples ovelhas,  é que abandone este povo!
Não é tempo de andarmos em meio a um povo que não constituíram Deus como Senhor absoluto. Portanto, procure igrejas Santas com líderes segundo o Espírito Santo.
 Jesus diz:
 “Deixai-os: são cegos, guias de cegos... cairão ambos no barranco.”(Mt 15.14)
Os Servos do Senhor, devem primar pelos santos padrões ditados, e serão possuidores da vitória eterna.

b) Calúnia:

”Nos últimos dias sobrevirá tempos difíceis; pois os homens serão... caluniadores... Foge também destes” (2Tm 3.1-5)

O Dicionário Aurélio a define como:
1- Difamar, fazendo acusações falsas, Mentira, falsidade, invenção.
2- (Jur.)  Atribuir falsamente a (alguém) fato definido como crime.

A Calunia pode ser feita através da mentira, falsidade e invenção contra alguém. O Código Penal Brasileiro prevê penas contra os caluniadores.

Não é de admirar que, em muitas igrejas os caluniadores não sofre qualquer ação disciplinar, e por isso o mal se avoluma, pois o caluniador é assim estimulado na sua tarefa maligna e destruidora dos valores alheios. Outros da mesma índole tem prazer em relembrar, comentar e espalhar fraqueza, imperfeições e pecados a outros, servindo-se da língua.
A Bíblia condena a calunia:
”Não dirás falso testemunho contra o teu próximo” (Ex 20.16
Este mandamento protege o nome e a reputação do próximo. Ninguém deve fazer declarações falsas a respeito do caráter ou dos atos de outra pessoa. Devemos falar de modo justo e honesto a respeito de quem quer que seja.
”Não espalharás notícias falsas... Da falsa acusação te afastarás..." (Ex 23.1,7)
”Seis cousas o Senhor aborrece... testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre os irmãos.” (Pv 6.16,19)
”A falsa testemunha não fica impune, e o que profere mentiras perece”(Pv 19.9)

Conhecedores da gravidade desta situação, é necessário que o Servo do Senhor se aparte de toda forma de Calúnia e que procure viver em santidade.

c) Boato:

”Não tem eles sinceridade nos seus lábios; o seu íntimo e de todo crimes; a sua garganta é sepulcro aberto, e com a língua lisonjeiam (adulam).” (Sl 5.9)

O Dicionário Aurélio o define como:
- “Notícia anônima que corre publicamente sem confirmação. balela, rumor".

Com certeza é uma obra que procede do coração maligno. E o diabo usa de seus demônios para entrarem nas igrejas e despertarem as pessoas a usarem suas línguas para esta prática.
Se você não tem certeza de um fato, qual a necessidade de espalhá-lo?
”Não espalharás notícias falsas...” (Ex 23.1)
é a determinação do Senhor para seu povo!

Quanto aos Mexeriqueiros, são condenados pela Bíblia em seu agir. E se continuarem nesta prática, pouco importa a condição de membro de uma igreja, ou mesmo, o cargo de líder ou os possíveis dons concedidos por um espírito de engano. O fim destes é a condenação eterna!

d)  Murmuração:

”...As vossas murmurações não são contra nós, e sim contra o Senhor.”  (Ex 16.8)
”Todos os filhos de Israel murmuraram... Disse o Senhor... Até quando me provocará este povo... Com pestilência o ferirei, e o deserdarei...”(Nm 14.2,11,12)
”Não murmureis como alguns murmuraram, e foram  destruídos pelo exterminador.” (1Co 10.10)

O Dicionário Aurélio a define como:
1- Censurar ou repreender disfarçadamente e em voz baixa.
2- Dizer mal; maldizer; conceber mau juízo
3- Falar (contra alguém ou algo); criticar
4- Conversar, difamando ou desacreditando.
5- Soltar queixumes; lastimar-se em voz baixa; resmungar, resmungar
6- Dizer mal de alguém; apontar faltas; conceber mau juízo.
Esta é uma prática muito comum entre os cidadãos da Nova Canaã, vemos, que desde os primórdios do povo separado por Deus, que este pecado encontrou lugar nas vidas e no decorrer dos milênios continua tão praticado quanto antes. É um grande instrumento nas mãos do diabo e muitos se têm sujeitado a esta prática, resumindo: Servem ao diabo.
Os praticantes desta afronta ao Senhor, com certeza não herdarão o paraíso como morada eterna. Na caminhada dos Israelitas, nos é mostrado o rigor com o qual são tratados tais homens. (Nm 14.27-38; 1Co 10.5-10; Hb 3.10-18)

Paulo escreve aos de Corinto e explica que Deus ordenou o seu julgamento sobre Israel por sua desobediência e incredulidade, para que isso servisse de advertência a todos os servos do Senhor da atualidade e para aqueles que ainda hão de serem chamados     (1Co 10.11).
”Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo.” (Hb 3.12)
No deserto ficaram praticamente todos os que saíram do Egito, fracassaram na obediência; este fato é uma advertência, para que os caminhos trilhados por eles, não sejam os mesmo trilhados pela igreja hoje.
É preciso voltar-se para o Senhor, excluindo da vida todas as práticas contrárias ao Seu querer, inclusive a “murmuração” e observarmos: “Sedes santos como o Senhor é santo” (Rm 12.1,2)
A Palavra do Servo de Deus:

a) Uma palavra agradável, temperada:

”A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um” (Cl 4.6)

Paulo aconselha aos de Colossos a proferirem palavras exclusivamente agradáveis e temperadas ou equilibradas. Assim deve ser a conversa do Filho de Deus, agradável, cativante, amável, graciosa e acima de tudo verdadeira. Esta linguagem origina-se na graça de Deus, só é possível desenvolvê-la, quando o homem encontra-se cheio, trasbordante do Espírito Santo.
”De boas palavras transborda o meu coração... nos teus lábios se extravasou a graça; por isso Deus te abençoou para sempre.” (Sl 45.1,2)

b) Vigiando no falar e no agir:

”Ordena e ensina... Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, tornar-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza.” (1Tm 4.11,12)

Quão lamentável é olharmos as igrejas e contemplarmos a indiferença com a qual o Senhor é tratado. Seus mandamentos já não são verdadeiramente observados; e o mundo entra, a aparência é semelhante aos praticantes da vontade da carne.
”Esmurro o meu corpo, e o reduzo à escravidão, para que tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado.” (1Co 9.27)
”Vejo que este que passa sempre por nós é santo homem de Deus.”(2Rs 4.8,9)
A língua encontra-se contaminada pelas muitas gírias e expressões indignas, na aparência perfeitamente iguais ao mundo; longos cabelos nos homens, mulheres tosquiadas, tatuagens, piercings e a vestimenta segundo a moda ditada pelo diabo!
Como serão luz, estes que insistem na aparência das trevas?
Como serão reconhecidos a exemplo de Eliseu?

c) Língua segundo o Espírito de Deus:

”Põe  guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios” (Sl 141.3)
”E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus..."(Sl 40.3)
”Habite ricamente em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos e hinos e cânticos espirituais, com gratidão, em vossos corações. E tudo que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus.” (Cl 3.16,17)
As nossas palavras não podem ser jogadas ao vento, necessitam serem sérias, cheia de unção.
Segundo este princípio, tornar-se impossível que o Servo compartilhe as mesmas conversas imundas, eróticas ou impróprias, conte as mesmas anedotas. Resumindo, “Não se assenta na roda dos escarnecedores!”
“A boca do justo é manancial de vida...” (Pv 10.11)

O controle de nossa língua é um dever!
Sermos cheios do Espírito Santo, é a única forma de servirmos verdadeiramente a Deus.
 

Amados do Senhor.
 Agora temos verdadeiramente consciência que só podemos combater o mau uso da língua, quando nos alimentamos da Palavra e nos deixamos dominar pelo Santo Espírito de Deus. Afinal, nosso reino, nossa cidadania é celestial e como tal, nossa vida deve refletir os costumes do Reino da Verdade. Jamais, deixando-nos contaminar pelos costumes e práticas que o diabo sabia e dissimuladamente tem implantado em meio à sociedade.

Somos separados para vivermos segundo os princípios eternos do Senhor Deus!


Pr Elias R. de  Oliveira
  

quinta-feira, 7 de maio de 2015

A VISAO POLÍTICA, SEGUNDO KEDSON LIMA


Resultado de imagem para FOTOS DE DO VEREADOR KEDSON DE ALDEIAS ALTAS

Existem várias definições para o termo política, em todas elas o principal objetivo é o bem comum. É o uso do poder tem ser com liberdade de expressão e acima de tudo liberdade de opinião sem comprometer a ordem pública e o bem social.

Política é coisa séria e não deve ser lembrado apenas em época de eleição, o conjunto de nossas decisões no dia a dia é uma atividade política. No entanto, somente conhecemos como política a atividade partidária no que representa apenas uma parte de toda a ação política do ser humano.

É possível se viver intensamente, uma atividade política fora das atividades partidárias para isto, o ser humano necessita entender a sua função como agente político e social. A política perderá a sua validade de se não houver uma preocupação com a inclusão do individuo no processo de construção de uma sociedade com oferecimento de oportunidades iguais.

Na nossa visão, as famílias, as escolas, as Igrejas e as demais instituições sociais devem discutir, debater, estudar, debater a verdadeira essência da vida política de um povo e de uma vida política de um povo e de uma nação.

Deus é o primeiro agente político do mundo. Todas as suas decisões foram decisões política, e todas as suas ações visavam melhorias para o ser humano. As suas escolhas eram escolhas políticas. Porque o povo Hebreu, e não os Assírios os Babilônicos os caldeus porque Davi e não Saulo.


O próprio Jesus Cristo, também fez suas escolhas. Quando escolhemos estes e não aqueles são uma decisão política. Política é a arte do bem escolher para melhor governar.

sábado, 2 de maio de 2015

Foto mostra nova geração da picape Toyota Hilux

Imagens vazadas na web mostram que picape terá desenho inspirado no novo Corolla




Funcionários da fábrica da Toyota na Tailândia desfizeram o mistério em torno da nova geração da Hilux. Três imagens vazadas esta semana na web mostram o desenho final da picape média, e detalhes da cabine.


Gari que matou a escrivã piauiense em Caxias, pega 72 anos de prisão


O réu Francisco Alves Costa foi condenado a 72 anos, dois meses e vinte dias de reclusão pela acusação de estupro contra as duas filhas. Ele é o mesmo homem acusado de matar a escrivã piauiense Loane Maranhão da Silva Thé, em crime ocorrido no dia 15 de maio do ano passado, dentro de uma delegacia na cidade de Caxias, vizinho estado do Maranhão.


Réu e a vítima…

A sentença pelo crime de estupro foi proferida pela titular da 5ª Vara da Comarca de Caxias, juíza Marcela Santana Lobo. Os abusos teriam iniciado em outubro de 2005 e se estendido até maio de 2014, pouco antes da prisão em flagrante do acusado. “Foi acolhida a tese da continuidade delitiva, para cada vítima, e em concurso material, em relação às duas vítimas”, explica a juíza.

Segundo a magistrada, durante a ação penal vítimas e testemunhas, todas familiares do acusado, confirmaram os abusos, bem como o lapso temporal. A juíza ressalta ainda que laudos emitidos pelo setor psicossocial e provas periciais dão suporte à condenação. Francisco Alves atualmente encontra-se preso.

DEPOIMENTO ESPECIAL

Vítimas e testemunhas menores foram ouvidas pela técnica do depoimento especial, implantada na Comarca de Caxias e em utilização desde setembro de 2014. Para preservar as vítimas, o processo corre sob segredo de justiça.

ESCRIVÃ FOI MORTA DURANTE DEPOIMENTO

A jovem escrivã piauiense foi agredida a facadas enquanto colhia o depoimento de Francisco Alves. A faca ele guardava dentro das calças. Ele partiu para cima de Loane de maneira violenta e desferiu vários golpes. Um deles acertou o coração. Ela morreu ainda dentro do 1º DP e quando a ambulância chegou ela já encontrava-se morta. Uma funcionária da delegacia, Marilene Almeida, tentou conter o acusado, que queria fugir, mas também saiu ferida com golpes de faca.

Francisco Alves empreendeu fuga, mas foi dominado por policiais pouco tempo depois. Por pouco não foi morto vítima de linchamento pela população. Ainda no ano passado o assassino de Loane confessou que mantinha relações sexuais com as duas meninas o que caracteriza crime de estupro. As adolescentes são menores e ainda eram virgens.



Novos poços vão levar água a população do Semiárido

Levantamento da CPRM aponta a existência de 27.000 poços no Piauí.

Reunião com o Diretor da CPRM, Roberto Ventura , Antonio Bacelar o Chefe da CPRM/PI, Francisco Lages com o governador do piaui.

A Defesa Civil estadual está encarregada de elaborar um levantamento para transformar a vida de 50 mil piauienses. Esse é o número estimado de pessoas beneficiadas com a ativação de 4 poços estratégicos, construídos para amenizar a escassez hídrica em diversos municípios do Semiárido.

Os poços, situados nos municípios de São Brás, Pedro Laurentino, Vera Mendes e São João da Canabrava, foram perfurados pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais – Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e já possuem bomba.

 O governador Welington Dias autorizou, na noite dessa segunda-feira (27), a elaboração de projetos para viabilizar tudo o que for necessário para colocá-los em funcionamento. “Seja a necessidade de reservatório, energia, acesso ao poço ou qualquer outra, o governo vai buscar parcerias para funcionar”, destacou Dias.

Francisco Lages, representante da CPRM no Piauí, apresentou ao governador um levantamento do potencial de água subterrânea e o panorama é favorável. De acordo com o órgão, atualmente há no Estado 27.053 poços. Desses, 9.198 são públicos e 17.855 particulares. Na região do Vale do Gurguéia, um conjunto de 37 poços já perfurados tem capacidade para abastecer 1 milhão de habitantes. A vazão média é de 350 mil litros por hora, o correspondente a 120 litros/dia por pessoa.

Segundo a Agespisa, 131 municípios piauienses são abastecidos total ou parcialmente por poços. O governador Wellington Dias requisitou ao secretário estadual da Defesa Civil, Hélio Isaías, o Mapa do Carro-Pipa no Piauí. Os dados vão embasar projetos para distribuição da água dos aquíferos. “Vamos buscar convênios com a Codevasf, Dnocs e outros órgãos para as adutoras. Queremos amenizar o problema da estiagem e a melhor alternativa é começar pelo que está pronto”, finalizou o governador.


Participaram da reunião no Palácio de Karnak, o secretário de Mineração, Luís Coêlho; o secretário da Defesa Civil, Hélio Isaías; o secretário do Meio Ambiente, Ziza Carvalho; representantes da Funasa, Codevasf e Agespisa, além do diretor de Geologia e Recursos Minerais do CPRM nacional, Roberto Ventura.

De repórter policial a presidente; Sarney fala de sua passagem pelo jornal


José Sarney

Em 1947 o jornal O Imparcial (Diários Associados) abriu concurso para uma vaga de repórter. Classificado em 1º lugar, José Sarney, que usou o pseudônimo de “Zé da Ilha”, produziu a melhor reportagem e foi logo aproveitado como repórter de polícia. Em seguida se tornou responsável por um suplemento cultural, em que procurava acompanhar os movimentos literários.

Neste 1º de maio em que O Imparcial comemora 89 anos como o mais tradicionais jornal do Maranhão, o Caderno Impar entrevistou o ex-presidente do Brasil, jornalista, escritor e imortal da Academia Brasileira de Letras, José Sarney, e convidamo-o a relembrar como foi a época em que trabalhou no matutino, como eram as condições em que trabalhava, quem eram os seus companheiros de trabalho e sobretudo, sobre a criação do suplemento cultural Letras e Artes, de O Imparcial, em 1950, quando passou a exercer o cargo de chefia do Jornal e do referido suplemento. Entre outras afirmações Sarney declarou na entrevista que sente um bem querer muito grande pelo Jornal, onde teve espaço para escrever suas criações. “O Imparcial marcou a minha vida”, afirmou.

Trajetória – Em 1953 Sarney bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Maranhão, época em que ingressou na Academia Maranhense de Letras. Ao lado de Bandeira Tribuzzi, Luci Teixeira, Lago Burnet, Bello Parga, José Bento e outros escritores, fez parte de um movimento literário difundido por meio da revista que lançou o pós-modernismo no Maranhão, A Ilha, da qual foi um dos fundadores.

Em sua vida literária e cultural, Sarney trabalhou como redator dos jornais O Imparcial, Combate, Jornal do Dia, Jornal do Povo e O Estado do Maranhão. Foi colaborador dos jornais Diário de Pernambuco e Correio do Ceará, das revistas Clã (Ceará), Região (Pernambuco) e Ilha (Maranhão), do Jornal do Brasil, do O Globo, das revistas Senhor e o Cruzeiro e da Folha de S. Paulo.

José Sarney, além de membro da ABL, faz parte também do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, da Academia Maranhense de Letras, da Academia Brasiliense de Letras, da Academia das Ciências de Lisboa e do InterAction Council (chefes de Estado e de Governo). Foi Presidente da República, no período de 1985 a 1990 e mais recentemente, Presidente do Senado.
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O Imparcial – Como e em que situação o senhor veio trabalhar no jornal?

José Sarney – Em 1947 os Diários Associados fizeram um concurso de reportagens que tinha como prêmio um contrato para O Imparcial. Fiz uma série de reportagens sobre A Quinta do Barão e Subterrâneos de São Luís. Entrei para o jornal com um salário de 80 mil réis por mês.

OI – E começou fazendo o quê?

JS – Fui escalado para cobrir a área policial, e todas as manhãs, acompanhado de um fotógrafo, Azoubel, eu percorria as delegacias da cidade.

OI – Quem eram os colegas na época e como era o ambiente de trabalho?

JS – Além do Azoubel, tinha o Emanuel, que era o chefe da redação, o João Silva, que depois foi para a Última Hora, no Rio, o Camelinho, o Galvão, o Bandeira, que era revisor, o Nascimento Morais. O ambiente era informal e éramos uma pequena comunidade.

OI – Qual foi a sua melhor e mais expressiva experiência como repórter?

JS – Havia um criminoso muito conhecido, José Teresa, que foi solto por ser considerado recuperado. Um comerciante do João Paulo montou uma armadilha no quintal para pegar um ladrão que o furtava, e matou o José Teresa. Eu escrevi uma série de reportagens sob o título “José Teresa entre o bem e o mal”, com informações sobre a sua vida, entrevistas com sua mãe e seus amigos. Foi um grande sucesso, vendido como um folhetim, com aumento da tiragem do jornal. Então fui promovido a redator e incumbido de rever os textos dos outros repórteres.

OI – Quando o senhor passou para a área cultural?

JS – De repórter policial passei a redator, de redator a secretário da redação, de secretário da redação a editorialista, e a partir daí, a direção me autorizou a fazer o suplemento literário “Letras e Artes”.

OI – Que pauta o senhor mais teve prazer de cobrir?

JS – As reportagens sobre a cidade de São Luís.

OI – E como era a cultura local na época?

JS – A cultura ainda era do século XIX, baseada nos valores do parnasianismo.

OI – Que artistas se destacavam?

JS – Os da velha geração eram Correa de Araújo, Costa e Silva, Antônio Lopes, Fernando Viana, Clodomir Cardoso, Rubem Almeida, Amaral Raposo, Erasmo Dias, Assis Garrido, Bacelar Portela. Os pintores consagrados eram Newton Pavão, Telesforo Rego.

OI – Sobre os movimentos culturais?

JS – Na minha geração formávamos dois grupos: no Centro Cultural Gonçalves Dias se reuniam Nascimento Moraes Filho, Ferreira Gullar, Lago Burnett; os “neo-modernistas” nos encontrávamos na Movelaria do pintor Pedro Paiva. Éramos os escritores Bandeira Tribuzi, Evandro Sarney, Carlos Madeira, Domingos Vieira Filho, Bello Parga, Nivaldo Macieira, Lucy Teixeira e eu, e os pintores Floriano Teixeira, Figueiredo, Antônio Almeida, Cadmo Silva, Amorim. Gullar e Burnett depois se uniram a nós e acabaram partindo para o Rio de Janeiro.

OI – Você criou o Suplemento Literário de São Luís?

JS – Foi o primeiro e por muito tempo não teve outro. Tínhamos colaborações do Brasil inteiro, fazíamos muito sucesso, dinamizamos o movimento cultural.

OI – Quando o senhor deixou O Imparcial e qual a melhor experiência que levou?

JS – Em 1958, quando me elegi Deputado Federal, deixei o jornal. O Chateaubriand me mandou dizer que eu não deixava O Imparcial, mas ficava licenciado. Assim, sempre me considero vinculado ao jornal.
A melhor experiência foi participar do grupo que tinha à frente José Pires Saboia, que foi meu grande amigo, meu padrinho de casamento, grande inteligência e um dos melhores textos da imprensa, além de grande jurista.

OI – Para finalizar: o senhor pode deixar uma mensagem pelos 89 anos do jornal?


JS – O Imparcial marcou minha vida. Ele abriu suas páginas para que eu escrevesse. Nelas publiquei meus artigos, meus contos, meus ensaios de juventude. Nelas saíram minhas primeiras poesias, que depois recolhi em A Canção Inicial. É uma referência da cidade, uma tradição por quem tenho um grande sentimento de querer bem.

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