terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Quem é mais corrupto, o político ou o eleitor?

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A política está cada dia mais suja e recheada de bandidos travestidos de homens de bem que chegam ao poder através da compra de votos financiada com dinheiro do próprio eleitor que se vende achando que é a pessoa mais esperta do mundo, mal sabe este eleitor que este dinheiro que hoje recebe do candidato, será o que irá faltar nas escolas, no saneamento básico, na pavimentação do bairro e entre tantas outras áreas carentes de recursos, nos hospitais, onde este mesmo eleitor um dia poderá precisar ser atendido e será rejeitado na porta, independente da gravidade do caso, ou então se não ele, sua esposa grávida que também será rejeitada e poderá ver seu filho morrer na porta do hospital sem que ninguém lhe dê assistência médica, como aconteceu com as mães do estado do Pará.

A maior incidência da negociata espúria que envolve o candidato e o eleitor começa nos municípios, onde os candidatos a prefeito e vereador, travam uma batalha descarada pelo voto do corrupto eleitor, que muitas vezes trata-se de um ingênuo cidadão de bem, que ainda acha que o fato de vender o voto não é crime e sim um beneficio ofertado pelo candidato.

Vamos fazer uma comparação

Digamos que alguém roube a residência do seu vizinho, você sabe quem foi e o que ele roubou, você não tem coragem de denunciá-lo, mas teve para comprar um dos produtos roubados por menos da metade do seu valor de mercado.

Sua atitude foi criminosa?

Agora! Digamos que para votar em determinado candidato, você tenha recebido 10, 100 Reais ou 10 sacos de cimento, não importa o valor ou a mercadoria, você sabe que esse dinheiro é fruto de corrupção e compra de voto é crime, mesmo assim você se submete.

E aí! Qual é a diferença entre as duas situações?

Na verdade, quem faz do político um adepto a corrupção é o próprio eleitor, pois só se compra alguma coisa se alguem tiver pra vender e o eleitor que se vende, demonstra que não tem amor próprio e muito menos pelo próximo.

Acho que eleitores deste tipo deveriam andar com etiquetas de preços pregadas nas costas, pois já se transformaram em mercadorias ambulantes, que são colocadas a venda de tempos em tempos, pessoas sem dignidade que se dizem honestas, mas que não resistem à esmola do político.

Apesar desta triste realidade que mesmo ilegal muitos acham normal, deixo minha humilde sugestão ao eleitor consciente e ao corrupto.

Não importa se quem está do seu lado vive a se corromper, você não precisa ser igual, saiba que mesmo que os outros não reconheçam, suas noites de sono serão tranqüilas, pois em momento algum sua consciência irá pesar por você ter contribuído com o sofrimento de milhares de pessoas que dependem dos recursos desviados que muitos receberam para votar em quem engana, rouba, manda matar e ainda posa de honesto e de homem de bem.


E a você corrupto eleitor, ainda a tempo de se arrepender e dormir com a consciência limpa, pois:


A CORRUPÇÃO MATA, E O PRÓXIMO PODE SER VOCÊ!

O valioso tempo dos maduros* “, _de Mário de Andrade

Mario Lago em depoimento ao Memória Globo, 2000. Frame de vídeo/Memória Globo


 “Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora.

Tenho muito mais passado do que futuro.

Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas.  As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados.

Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.

Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.

Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral.  As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos.

Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa.

Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, quero caminhar perto de coisas e pessoas de verdade.

O essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencial!”


Mário de Andrade

Temer decide usar Forças Armadas para enfrentar crise carcerária

Presos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz

Em meio a uma grave crise carcerária, com ao menos 119 presos mortos em três grandes massacres nas regiões Norte e Nordeste, o presidente Michel Temer decidiu colocar as Forças Armadas à disposição dos governadores para atuar em presídios. A informação foi divulgada nesta terça-feira pelo porta-voz do governo federal, Alexandre Parola.

Segundo Parola, as novas medidas de apoio surgem após a intensificação da barbárie nos presídios brasileiros. “É fato que a crise ganhou contornos nacionais, que exigem a ação extraordinária atuação do governo federal”, afirmou.

A decisão foi tomada durante reunião com representantes de órgãos de inteligência federal e ministros para discutir ações contra a violência nos presídios e a atuação de facções criminosas dentro das penitenciárias. Haverá também, segundo Parola, comunicação “ainda mais próxima” com os setores de inteligência dos Estados para conter as facções.

“O presidente da República coloca à disposição dos governos estaduais o apoio das Forças Armadas. A reconhecida capacidade operacional de nossos militares é oferecida aos governadores para ações de cooperação específicas em penitenciárias”, afirmou Parola. Segundo ele, os militares atuarão em inspeções para apreensão de materiais proibidos nos presídios. Os governadores deverão aceitar a cooperação das Forças Armados, que ficarão sob responsabilidade do Ministério da Defesa.


Até agora, o governo Temer tem disponibilizado apenas apoio da Força Nacional de Segurança, corporação formada por policiais militares cedidos pelos estados. Entre as unidades da federação que contam com esse apoio estão Amazonas – palco de 60 mortes de presos em rebeliões – e Roraima – onde 33 detentos foram mortos-, nos dois casos em episódios com intensa participação de facções criminosas, como Primeiro Comando da Capital (PCC) e Família do Norte (FDN).

A quatro dias da posse, aprovação de Trump cai para 40%

Índice é o mais baixo entre os últimos três presidentes dos EUA — 44 pontos a menos do que Obama



WASHINGTON — A quatro dias de ser empossado, Donald Trump se tornará presidente dos Estados Unidos nesta sexta-feira com uma aprovação de apenas 40% — a mais baixa na comparação com qualquer presidente americano recente e 44 pontos a menos do que Barack Obama. Os dados constam na nova pesquisa da CNN/ORC, divulgada nesta terça-feira.

As impressões dos americanos sobre Trump têm piorado desde as eleições. Após uma fase conturbada, os índices de aprovação do período de transição para o governo republicano caíram seis pontos — em novembro, era de 46%.

O valor é ainda 20 pontos abaixo do que qualquer um dos três antecessores de Trump. Obama assumiu em 2009 com um índice de aprovação de 84%, enquanto 67% aprovaram a transição do também democrata Bill Clinton no final de dezembro de 1992. Pouco antes de assumir o cargo em janeiro de 2001, o republicano George W. Bush tinha aprovação de 61%.

A forma como Trump tem lidado com a transição presidencial deixou a maioria dos americanos com crescentes dúvidas sobre o desempenho do magnata uma vez que assuma a Casa Branca.

Cerca de 53% dos entrevistados dizem que as declarações e ações de Trump desde sua vitória contra Hillary Clinton nas eleições os deixaram menos confiantes na capacidade do magnata de lidar com a Presidência. Em relação à pergunta sobre se Trump será um bom presidente, o público se mostra dividido (48% de cada lado).

A pesquisa aponta ainda que a desaprovação do período de transição subiu sete pontos, alcançando 52%. Os entrevistados que pensam que o presidente eleito fará um trabalho bom caiu cinco pontos, e aqueles que dizem ter perdido a confiança na capacidade de Trump de ser presidente cresceu dez pontos.

Após a surpreendente vitória nas eleições, Trump se viu rodeado por novas polêmicas. Além de enfrentar críticas por nepotismo e conflitos de interesse, o presidente teve de responder ao vazamento de um documento que revelaria supostas atividades sexuais do republicano em Moscou e suas relações com as autoridades russas. O conteúdo do relatório, produzido por um ex-espião britânico e que circulou pela Inteligência e mídia americana, não teve sua autenticidade confirmada.

A pesquisa CNN/ORC foi realizada entre os dias 12 e 15 de janeiro com mil entrevistados adultos. Os resultados têm uma margem de erro de cerca de três pontos percentuais.


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